O jornalista António Marujo, diretor do jornal digital 7Margens, foi um dos participantes na jornada do passado dia 27 de março que evocou a passagem da fronteira realizada 52 anos antes. A sua reportagem para o semanário Expresso publicado a 6 de maio começa assim: “Uma casa que o arquiteto Nuno Teotónio Pereira comprou em Marvão foi a base para as fugas de jovens ao serviço militar e à Guerra Colonial. Para Fernando Venâncio e Joel Pinto, a Sexta-Feira Santa de 1970 foi o primeiro dia de liberdade”.
Em quatro páginas, contextualiza e relata o que aconteceu nessa altura, a partir dos testemunhos recolhidos diretamente junto dos dois desertores (um frade carmelita, o outro Pastor da Igreja Presbiteriana), das pessoas que os acompanharam no dia em que passaram a fronteira e até do cabo-chefe e comandante do posto da GNR de Marvão naquela época, hoje reformado.
Uma pequena história a encaixar no puzzle da nossa História coletiva.
A reportagem foi publicada a 26 de maio no 7Margens.
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