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A vigília da Capela do Rato, 50 anos depois

Durante o mês de dezembro, a Estrutura de Missão dos 50 Anos do 25 de Abril assinala meio século passado sobre a Vigília da Capela do Rato, em Lisboa.

Por iniciativa de um grupo de católicos, a 30 de dezembro de 1972 organizou-se uma vigília de 48 horas com o objetivo de refletir sobre a paz e sobre a guerra nas Colónias, à qual aderiram também não-católicos. Este encontro acabaria por ser interrompido pelas forças policiais, resultando em mais de uma dezena de detenções e na demissão dos funcionários públicos presentes.

A 8 de dezembro de 2022, pelas 15h00, na Igreja de São Domingos, em Lisboa, será inaugurada a mostra expositiva “A Paz é Possível. A vigília da Capela do Rato e a contestação à Guerra Colonial”. Segue-se uma Conversa sobre o tema “A Paz é Possível: afirmação impossível?”, na qual participam o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, a ministra da Defesa Nacional, Helena Carreiras, o cónego António Janela, e o professor universitário e investigador Luís Moita, e que será moderado pela jornalista Cândida Pinto.

No dia 14 de dezembro, pelas 17h30, na Capela do Rato, será descerrada uma placa comemorativa dos 50 anos da vigília da paz. Pelas 18h00, terá início a Conversa “O “Caso da Capela do Rato” visto por organizadores e participantes”, que vai reunir Isabel do Carmo, Francisco Cordovil e Jorge Wemans, sendo moderado pelo jornalista António Marujo.

A 15 de dezembro, pelas 10h30, a Fundação Calouste Gulbenkian acolhe a Mesa Redonda “A Paz é Possível. A vigília da Capela do Rato 50 anos depois: história e memória”, moderada por Paulo Fontes, com os historiadores António Matos Ferreira, António Araújo, João Miguel Almeida e Rita Almeida de Carvalho.

A Comissão Organizadora destas iniciativas é composta por Jorge Wemans, António Araújo, Paulo Fontes, Nuno Estêvão Ferreira, Ângela Barreto Xavier e pela Estrutura de Missão para as Comemorações do Quinquagésimo Aniversário da Revolução de 25 de Abril de 1974.

São parceiros desta iniciativa a Presidência da República, a Capela do Rato, a Igreja de São Domingos, a Câmara Municipal de Lisboa, a Fundação Calouste Gulbenkian, a Câmara Municipal de Vila Viçosa, o Arquivo Ephemera, e o Centro de Estudos de História Religiosa – UCP-CEHR.


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