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As vilas operárias no centenário de NTP


Terá lugar no próximo sábado, dia 16, o quinto passeio da série dedicada ao centenário de NTP organizada pelo Fórum Cidadania Lx, sob a orientação do historiador Álvaro Tição. O ponto de encontro será no Largo da Graça (jardim), às 11h.

Entre 1978 e 1979 o Nuno e Irene Buarque percorreram Lisboa, mapeando as habitações plurifamiliares ditas “correntes”, que ele caracterizou como “o conjunto de unidades de alojamento familiar (ou fogos) que integram uma mesma unidade de construção (edifício ou prédio)”. O estudo, apoiado por uma bolsa da Fundação Calouste Gulbenkian, abrangeu “apenas a fase da expansão de Lisboa que vai até aos anos trinta do século XX, com particular relevo para o período posterior ao pombalino. Tal critério encontra fundamento no facto de serem os edifícios de todo este período que estão mais imediatamente ameaçados de destruição e corresponderem por outro lado à fase de maior expansão contínua da cidade.”

Depois de uma seleção baseada num certo número de critérios, foram identificados e fotografados quase 300 edifícios, que deram origem à publicação de um livro, com duas edições: Prédios e vilas de Lisboa (1995, esgotado), ed. Livros Horizonte e Evolução das formas de habitação plurifamiliar na cidade de Lisboa (2017), ed Câmara Municipal de Lisboa.

O tema foi também apresentado pelo Nuno em comunicações e artigos, entre os quais o publicado na Análise Social: Revista do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa (1994), nº 127, pp. 509-524, sob o título “Pátios e vilas de Lisboa: 1870-1930: promoção privada do alojamento operário”.


CONTEÚDOS RELACIONADOS

Publicação de Prédios e vilas de Lisboa, com fotografias de Irene Buarque