Arquitetura Homenagens

É doutorado Honoris Causa pela Universidade de Lisboa (13 abril)

2003

Arquitetura Homenagens
É doutorado Honoris Causa pela Universidade do Porto (22 janeiro)
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2004

Arquitetura Atividade cívica Exposições
Exposição “Arquitetura e Cidadania: Atelier Nuno Teotónio Pereira”, em Lisboa (26 junho-31 outubro)
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Arquitetura Assuntos pessoais Atividade cívica Atividade política Homenagens
É agraciado com a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique pelo Presidente da República Jorge Sampaio (5 outubro)
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2005

Arquitetura Homenagens
É doutorado Honoris Causa pela Universidade de Lisboa (13 abril)

2009

Assuntos pessoais
Fica completamente cego, devido a um glaucoma (8 maio)
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2012

Arquitetura Habitação Património Urbanismo
Participa no lançamento do livro de sua autoria Lisboa: temas e polémicas, em Lisboa (27 abril)
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2015

Assuntos pessoais
Nascimento do primeiro bisneto, Leo Achik, em Cotachachi, Equador
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Com esta iniciativa [de imposição das insígnias de Doutor Honoris Causa aos Arquitectos Nuno Teotónio Pereira, Charles Correa e Gonçalo Byrne] pretende a Universidade Técnica de Lisboa conferir público reconhecimento aos méritos profissionais, académicos e humanísticos dos homenageados, secundando a iniciativa assumida pela Faculdade de Arquitectura.”

Ana Tostões foi a madrinha e “começou por lembrar os idos anos de 60 e 70, quando o ateliê de Teotónio Pereira funcionava como «uma escola de inovação e discussão onde trabalharam sucessivas gerações de arquitectos». Realçou «o modo despreconceituoso no uso dos materiais como ninguém na sua geração foi capaz», a «profunda preocupação» com as questões sociais e as perseguições de que foi vítima pela antiga polícia política. «O que mais me impressiona em Nuno Teotónio Pereira é a sua intrínseca honestidade na obra e na vida. Um lutador inconformado, um exemplo de coerência, rigor e saudável tenacidade», acentuou Ana Tostões.” (FONSECA, Pedro Prostes da. “Lisboa reconhece talentos”. Arquitectura e Vida, maio 2005).

Nas palavras de agradecimento, evoquei as causas que fui transformando em paixões: a habitação para todos, o território e o património, o associativismo e a sede de informação, do local ao global. Dirigindo-me aos estudantes, fui pródigo em conselhos, mas destaquei um deles: serem fieis a si próprios.” (PEREIRA, Nuno Teotónio. Memórias inacabadas 4: das múltiplas discências às docências só honorárias, 2008, documento inédito).

O jornalista presente estava atento e reparou como o doutorado tinha olhado para o fundo da sala, “onde se encontravam os estudantes que assistiam à cerimónia. Foram para eles as suas últimas palavras: «Vão encontrar muitas dificuldades para arranjar trabalho. Vão ter que explorar as oportunidades, estarem abertos à mudança, agirem em conjunto mas, acima de tudo, há uma coisa muito importante: cada um tem que ser fiel a si próprio»”. (FONSECA, Pedro Prostes da. “Lisboa reconhece talentos”. Arquitectura e Vida, maio 2005).

Quem assistiu e o conhecia espantou-se com uma inesperada declaração a propósito de Lisboa, “cidade onde nasci, vivi, fiz-me gente”: “Amo-a perdidamente!”.


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