A Ordem do Infante D. Henrique foi atribuída ao Arq. Nuno Teotónio Pereira, na Sessão Solene Comemorativa da Implantação da República, no Palácio de Belém, com a seguinte fundamentação: “Autor de uma obra arquitetónica de referência para as gerações posteriores, marcada pelo pioneirismo teórico e prático e pela grande qualidade de projeto, como se tornou ainda mais visível na exposição recente sobre a sua carreira de seis décadas, realizada no Centro Cultural de Belém, foi distinguido com os mais importantes galardões, entre os quais o Prémio Valmor de 1967. Acompanhou sempre a sua criação arquitetónica de uma exigente reflexão sobre os temas do urbanismo, do território e do património. Desenvolveu ainda uma corajosa ação cívica e política na luta pela liberdade e pela justiça social.”
Esta Ordem foi criada em 1960, para comemorar o 5.º Centenário da morte do Infante D. Henrique. Nessa altura, o Decreto 43.001, de 2 de junho, mencionava que ela se destinava a galardoar serviços ligados a “atividades ou estudos histórico-marítimos ou ao conhecimento e divulgação da expansão de Portugal no Mundo”. Em 1962 a sua finalidade foi modificada, mantendo-se nas alterações legislativas posteriores, passando a visar “distinguir os que houverem prestado serviços relevantes a Portugal no País e no estrangeiro” e “serviços na expansão da cultura portuguesa ou para conhecimento de Portugal, sua história e seus valores” (página oficial das Ordens Honoríficas Portuguesas).
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