Arquitetura Habitação Património Urbanismo

Participa no lançamento do livro de sua autoria Lisboa: temas e polémicas, em Lisboa (27 abril)

2004

Arquitetura Atividade cívica Exposições
Exposição “Arquitetura e Cidadania: Atelier Nuno Teotónio Pereira”, em Lisboa (26 junho-31 outubro)
Ler mais

2005

Arquitetura Homenagens
É doutorado Honoris Causa pela Universidade de Lisboa (13 abril)
Ler mais

2009

Assuntos pessoais
Fica completamente cego, devido a um glaucoma (8 maio)
Ler mais

2012

Arquitetura Habitação Património Urbanismo
Participa no lançamento do livro de sua autoria Lisboa: temas e polémicas, em Lisboa (27 abril)

2015

Assuntos pessoais
Nascimento do primeiro bisneto, Leo Achik, em Cotachachi, Equador
Ler mais

2016

Assuntos pessoais
Morre aos 93 anos, em Lisboa (20 janeiro)
Ler mais

Já estava cego quando o livro foi lançado, mas teve o prazer de participar nesse momento de encontro e partilha .

O prefácio do arquiteto Francisco Silva Dias é eloquente e um grande convite à leitura: “Este livro pode ser lido de variadas maneiras.

É um DIÁRIO onde uma cidade feminina evoca as maleitas do corpo e da alma que a afligiram durante quase meio século juntamente com as alegrias que nesse período lhe couberam – «coisas boas, coisas más, coisas péssimas». (…)

Também pode ser lido como CARTAS onde alguém apaixonadamente interessado pela cidade vai descrevendo o que nela acontece e alinha comentários ditados ora pela razão ora pela emoção. Exactamente como quando se escreve a um familiar ou a um amigo. (…)

E se o leitor se der ao trabalho de aproveitar a grande virtude da literatura que é sugerir imagens, que cada um formula segundo a sua cultura e gosto, poderá a partir deste livro compor muitos FILMES (…).

E porque há desenhos neste livro e porque há sítios – um rio, margens, vales, colinas, casas – também pode ser um CADERNO DE VIAGENS. (…)

Também pode ser uma PEREGRINAÇÃO de olisipógrafo pois estamos perante o percurso de um olhar sobre Lisboa só que este, o de Teotónio Pereira, passa para além das pedras, estende-se às pessoas e permite cartografar com clareza sítios e problemas (…).

Poderá, finalmente, ser lido como um livro de MEMÓRIAS. Porque são coisas que em tempo foram escritas para memória futura e hoje reavivadas para que não se apague a memória.

Será uma muito singular autobiografia pois sendo raros no livro os períodos escritos na primeira pessoa, Teotónio Pereira, ao escolher os temas, ao provocar ou inserir-se em polémicas, descreve-se e, mesmo sem procurar fazê-lo, releva o papel pioneiro que tem tido na defesa do Direito à Cidade dos seus concidadãos e igualmente releva (…) a sua «maneira de ser arquitecto», o papel didáctico e de serviço público que cabe à profissão a que pertence”.

A capa e as ilustrações do livro, editado pela Câmara Municipal de Lisboa em 2011, foram compostas por Irene Buarque e André Lima, a partir de um “livro de artista”, datado de 1978/79, denominado Aparas de Lisboa, com 16 colagens de segmentos de fotografias e desenhos, da autoria de Nuno Teotónio Pereira.


CONTEÚDOS RELACIONADOS

Ver Publicação de Prédios e Vilas de Lisboa
Ver Publicação de Escritos: 1947-1996