O concerto (concerto, serenata e sinfonia) comemorativo do centenário do nascimento do Nuno Teotónio Pereira, promovido pela Junta de Freguesia de Santo António, em Lisboa, foi executado pelos “Ensembles” da ANSO (Academia Nacional Superior de Orquestra).
Tal como a igreja, as obras foram executadas, libertas de estigmas historicistas (in “Arquitectura e Cidadania: Atelier Nuno Teotónio Pereira”, p. 191).
Joly Braga Santos (1924-1988), Mozart (1756-1791), Jan Koetsier (1911-2006) e Dereck Bourgeois (1941-2017), através da Camerata de Cordas, do Octeto de Sopros e do Ensemble de Metais, demonstraram que o princípio da articulação da arquitectura com o espaço público (idem, p. 191) foi conseguido, tal como projectado.
No final, estava à venda o livro “50 Anos de Arquitetura Religiosa Moderna: 1970-2020: Igreja do Sagrado Coração de Jesus-Lisboa”, coordenado por Cátia Santana e João Alves da Cunha, que também pode ser adquirido na Livraria Buchholz, em Lisboa.
José António Ferreira
20 de novembro 2022
“Desenvolvemos o projeto a pensar no programa não como uma igreja mas como um espaço ecuménico, onde poderiam acontecer outras actividades. (…) É uma igreja mas poderia também ser um teatro. Ambos os programas têm muitos aspectos em comum. A principal característica comum é a ideia de assembleia. (…) O projecto é coincidente com o Concílio Vaticano II, que nesse período fez uma mudança radical na forma como as pessoas viviam o espaço da igreja.” (Nuno Portas: 18 obras partilhadas, Circo de Ideias, 2019)
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